sábado, 4 de julho de 2009

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Parece que minha cabeça está cheia de palavras, pensamentos e um enorme desejo de despejá-las aqui me invade, mas aí quando pego a caneta e me coloco a escrever não vejo nada inspirador para começar.
Há dias que até a vida se torna enfadonha. Muitas vezes me perguntei o sentido de algumas buscas que fazemos.
Por exemplo, eu, aos quase 24 anos, sou teóloga, técnico em enfermagem, faço parte de um projeto social em construção, candidata a representar minha igreja em outra nação e muitos me vêm ainda, mais um peso, como referência.
Esse ano farei vestibular, tentarei quatro universidades para minha segunda faculdade. Sou independente financeiramente, tenho opiniões e conceitos formados...
Mas em contraste, e o que muitos não sabem, sou uma pessoa profundamente insegura, cheia de angústia, dor e ansiedade.
O que mais inquieta, apesar de tudo, não é ter que reconhecer esses detalhes ocultos em mim, mas deixá-los ocultos para não abalar a fé de pessoas que muitas vezes me surpreenderam ao dizer: "Quero ser como você!"...

2 comentários:

Heliabe disse...

A própria composição do Peninha postada por vc anteriormente retrata bem um pouco desse sentimento

Gostei da postagem. Poucos admitem com sinceridade as inseguranças a que somos expostos.


[..]o ciúme do Otelo de Shakespeare. Todo homem é inseguro diante da mulher amada. É um tipo de maldição. Quando não é inseguro, é porque não ama. Se ela for muito bonita, muito simpática e "circular muito por ai", essa insegurança piora. Com isso não quero dizer que o homem deva "reprimir" a mulher para se sentir melhor, mesmo porque não adianta. Quero dizer que "papo cabeça" e "fórmulas de compromissos" não resolvem."
(L. Pondé na F de S. Paulo)

Quando conhecermos o que há de ser revelado, aí saberemos como ele sabe

Ap. Paulo em sua carta aos Corintios

Deus te abençõe grandemente
(até redundante essa frase).

Heliabe

Marília Fernanda disse...

Olá Eliabe, gostei do seu comentário!
Realmente "poucos admitem com sinceridade as inseguranças a que somos exposto", e por isso vivemos repletos de máscaras e sofrendo às escondidas com feridas que nós mesmos abrimos...
Brigadinha, continue acompanhando meus dilemas...rsrsrs
;)